• Home
  • Chat IA
  • Guru IA
  • Tutores
  • Central de ajuda
Home
Chat IA
Guru IA
Tutores

·

Administração ·

Abastecimento de água

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

DECIMOTESTEINDEXAÇÃO pdf

27

DECIMOTESTEINDEXAÇÃO pdf

Abastecimento de Água

UNIABEU

Vendo foto do pé pdf

1

Vendo foto do pé pdf

Abastecimento de Água

UNIABEU

 TESTEFEDERAL 1697041960029 algebra pdf

3

TESTEFEDERAL 1697041960029 algebra pdf

Abastecimento de Água

UNIABEU

 TESTEFEDERAL 1697805182830 Algebra_231020_093212 pdf

5

TESTEFEDERAL 1697805182830 Algebra_231020_093212 pdf

Abastecimento de Água

UNIABEU

 TESTEINDEXAÇÃO 1725059230486 ER - Fund  Adm  Hosp  Saúde  1  pdf

2

TESTEINDEXAÇÃO 1725059230486 ER - Fund Adm Hosp Saúde 1 pdf

Abastecimento de Água

UNIABEU

 TESTEINAUGUCARACAO 1726967081459 Com Man M1 pdf

44

TESTEINAUGUCARACAO 1726967081459 Com Man M1 pdf

Abastecimento de Água

UNIABEU

 TESTEINDEXACAOBALAFINAL jornalismo pdf

152

TESTEINDEXACAOBALAFINAL jornalismo pdf

Abastecimento de Água

UNIABEU

 TESTEBOLA 2cb57e4c-3e3d-4c4a-91f3-2b710e9b30ca_3 pdf

42

TESTEBOLA 2cb57e4c-3e3d-4c4a-91f3-2b710e9b30ca_3 pdf

Abastecimento de Água

UNIABEU

 TESTEINDEXAÇÃO 1726801887805 GESTÃO-DE-PESSOAS pdf

88

TESTEINDEXAÇÃO 1726801887805 GESTÃO-DE-PESSOAS pdf

Abastecimento de Água

UNIABEU

 TESTEINAUGUCARACAO 1726941056510 Prova 1-2015 pdf

9

TESTEINAUGUCARACAO 1726941056510 Prova 1-2015 pdf

Abastecimento de Água

UNIABEU

Texto de pré-visualização

Introduc¸ ˜ao `a Cinem´atica dos Fluidos PME 3230 - Mecˆanica dos Fluidos I PME/EP/USP Prof. Antonio Luiz Pac´ıfico 2◦ Semestre de 2023 Conte´udo da Aula Introduc¸ ˜ao Descric¸ ˜ao do Movimento dos Fluidos Classificac¸ ˜ao de Escoamentos de Fluidos Conceito de Vaz˜ao Exerc´ıcios Introduc¸ ˜ao A cinem´atica dos fluidos trata do estudo do movimento dos fluidos sem considerar as forc¸as que est˜ao atuando. Cabe `a cinem´atica dos fluidos: ▶ descrever campos de velocidades; ▶ descrever campos de acelerac¸ ˜oes; ▶ descric¸ ˜oes dos movimentos; ▶ auxiliar na visualizac¸ ˜ao dos movimentos dos fluidos. Os fluidos movem-se devido a tens˜oes atuantes sobre eles: tens˜oes normais de compress˜ao (que combinadas resultam na press˜ao sobre o fluido); tens˜oes de cisalhamento. H´a muitos fenˆomenos que ocorrem frequentemente ao nosso redor que permitem a visualizac¸ ˜ao dos escoamentos: ▶ fumac¸a de chamin´es e cigarros; ▶ movimento de nuvens na atmosfera; ▶ movimento de ondas em mares, lagos, rios; ▶ mistura de fluidos de colorac¸ ˜oes diferentes. Exemplos de Visualização Descric¸ ˜ao Euleriana e Langrangiana dos Escoamentos Considere uma grandeza qualquer, G, escalar ou vetorial, que possa ser estudada em func¸ ˜ao do tempo. M´etodo de Lagrange [Joseph L. Lagrange (1736 a 1813)]: consiste em acompanhar a part´ıcula ao longo da sua trajet´oria, de uma posic¸ ˜ao inicial A, para, em cada instante, encontrar o valor da grandeza G = GL(xA,yA,zA,t). O ponto (xA,yA,zA) ´e o ponto inicial e o nome de cada part´ıcula. Este m´etodo aplicado `a mecˆanica dos fluidos resulta em acompanhar muitas part´ıculas, o que torna esta tarefa extremamente dif´ıcil. Por´em, h´a algumas situac¸ ˜oes pr´aticas onde o m´etodo de Lagrange ´e ´util, tais como, a descric¸ ˜ao do movimento de b´oias oceˆanicas, bal˜oes meteorol´ogicos, migrac¸ ˜ao de p´assaros, rastreamento de ve´ıculos por sat´elite. Descric¸ ˜ao Euleriana e Langrangiana dos Escoamentos M´etodo de Euler [Leonhard Euler (1707 a 1783)]: consiste em se fixar um ponto geom´etrico P(xP,yP,zP) para se detectar ai a grandeza f´ısica associada `as part´ıculas que, em diferentes instantes, passam por P. Assim, G = GE(xP,yP,zP,t). Neste caso as grandezas passam a ser func¸ ˜oes tanto do espac¸o como do tempo. A regi˜ao f´ısica do escoamento quando estudada por esse m´etodo recebe o nome de campo de escoamento. Geralmente, o m´etodo de Euler ´e mais utilizado: ▶ na maioria dos casos pr´aticos as part´ıculas n˜ao conservam sua individualidade f´ısica (seja por difus˜ao, seja por turbulˆencia), o que prejudica a descric¸ ˜ao da trajet´oria (se fosse, ent˜ao, utilizado o m´etodo lagrangiano); ▶ as leis f´ısicas obtidas pelo m´etodo euleriano s˜ao mais f´aceis de aplicar em situac¸ ˜oes reais; ▶ a dimens˜ao das part´ıculas num escoamento resulta proibitivo o uso de instrumentos que possam ser utilizados durante sua trajet´oria. Principais Linhas do Escoamento Linha de Trajetória: conjunto de pontos percorridos por uma partícula no campo de escoamento; ela fornece o histórico das localizações da partícula. Matematicamente ela é definida pela integração dos componentes da velocidade: x = ∫ u.dt ; y = ∫ v.dt ; z = ∫ w.dt Linha de Emissão: uma linha instantânea, formada pelos pontos ocupados por todas as partículas originárias de um ponto específico do escoamento. Linha de Corrente: linha instantânea que é tangente em todos os pontos ao vetor velocidade do escoamento. Para uma linha de corrente pode-se escrever: dx/u = dy/v = dz/w = d𝑟̅/𝑉̅ Principais Linhas do Escoamento V V V V V x d r = 0 para uma LC: V r r d y x z LC Observe que, para uma linha de corrente (LC), o produto vetorial ⃗V × d⃗r = 0, pois tanto ⃗V como d⃗r est˜ao na mesma direc¸ ˜ao. Tubo de corrente: ´e um tubo (fict´ıcio) cujas paredes s˜ao formadas por linhas de corrente. Como a velocidade ´e tangente `as linhas de corrente, nenhuma part´ıcula fluida pode atravessar as paredes de um tubo de corrente. Uma tubulac¸ ˜ao ´e um tubo de corrente, assim como um canal aberto. Para escoamentos em regime permanente, as linhas de trajet´oria, de emiss˜ao e de corrente s˜ao todas coincidentes. Campo de Velocidades O campo de velocidades de um fluido é expressado pelos seu vetor velocidade, 𝑉̅, dado por: 𝑉̅ = u(x, y, z, t).𝑖̅ + v(x, y, z, t).𝑗̅ + w(x, y, z, t).𝑘̅ é comum também designar os componentes do vetor velocidade u, v e w por V_x, V_y e V_z, respectivamente. Outras equações importantes relativas à este tópico: 𝑉̅ = d𝑟̅/dt , onde 𝑟̅ = 𝑟̅(x, y, z, t) |𝑉̅| = √u² + v² + w² Derivadas Material, Local e Convectiva A descrição matemática da taxa, ou derivada temporal, de uma propriedade do fluido num escoamento depende do método escolhido para sua descrição: euleriano ou lagrangiano. Como o método euleriano é o mais utilizado, passa-se à dedução de uma taxa neste método para uma grandeza G (genérica), escalar ou vetorial. Considere dois instantes sucessivos, 1 e 2. De tal modo que se pode escrever para cada um deles: G1 = G(x1, y1, z1, t1) e G2 = G(x2, y2, z2, t2). Para prever o valor de G2 conhecendo-se G1 pode-se utilizar a expansão em série de Taylor a partir do ponto 1: G2 = G1 + (∂G/∂x)_1 * (x2 - x1) + (∂G/∂y)_1 * (y2 - y1) + (∂G/∂z)_1 * (z2 - z1) + (∂G/∂t)_1 * (t2 - t1) + TOS Derivadas Material, Local e Convectiva Dividindo-se a eq. anterior por (t2 - t1) e ignorando os termos de ordem superior, obtém-se: (G2 - G1) / (t2 - t1) = (∂G/∂x)_1 * (x2 - x1) / (t2 - t1) + (∂G/∂y)_1 * (y2 - y1) / (t2 - t1) + (∂G/∂z)_1 * (z2 - z1) / (t2 - t1) + (∂G/∂t)_1 Na eq. acima, o lado esquerdo é a taxa média de variação (temporal) da grandeza G quando o fluido se move da posição 1 para a posição 2. No limite, quando t2 → t1: lim (t2→t1) (G2 - G1) / (t2 - t1) = dG/dt ≡ DG/Dt onde DG/Dt é conhecida como derivada material (ou substancial, ou total) e representa a variação instantânea da grandeza G do elemento fluido através do ponto 1. Derivadas Material, Local e Convectiva Para os outros termos, quando t2 → t1: lim (t2→t1) (x2 - x1) / (t2 - t1) = u ; lim (t2→t1) (y2 - y1) / (t2 - t1) = v ; lim (t2→t1) (z2 - z1) / (t2 - t1) = w Assim, DG/Dt = u · ∂G/∂x + v · ∂G/∂y + w · ∂G/∂z + ∂G/∂t Introduzindo o operador ∇: ∇ = ∂/∂x · î + ∂/∂y · ĵ + ∂/∂z · k̂ obtém-se, finalmente: DG/Dt = ∂G/∂t + (𝑉 ̅ · ∇ ̅) · G ≡ derivada material derivada local derivada convectiva Derivadas Material, Local e Convectiva A derivada local, ∂G/∂t, é o termo que se anula quando o escoamento encontra-se em regime permanente. Exemplo para interpretação: ”Em uma tubulação, a aceleração local aparece se uma válvula está sendo aberta ou fechada; e a aceleração convectiva ocorre na vizinhança de uma mudança da geometria da tubulação, tal como o estreitamento da seção ou um cotovelo. Em ambos os casos as partículas mudam de velocidade, mas por razões totalmente diferentes.”[(POTTER; WIGGERT; RAMADAN, 2014)] Se G é um vetor, então primeiro deve-se fazer o produto →V • ∇→ e, então, aplicar o resultado a G. Se G é um escalar, é indiferente escrever (→V • ∇→) .G ou →V • ∇→.G. Derivadas Material, Local e Convectiva Numa descric¸ ˜ao lagrangiana, a derivada material ´e dada simplesmente por: DGL Dt = lim ∆t→0 GL(xA,yA,zA,t +∆t)− GL(xA,yA,zA,t) ∆t OBS: lembrar que o ponto (xA,yA,zA) define o ponto inicial (que ´e usado ent˜ao como nome) de uma part´ıcula espec´ıfica. Embora mais simples matematicamente falando, sua dificuldade consiste em obter os valores da grandeza G de cada part´ıcula `a medida que passa o tempo (e a part´ıcula, portanto, move-se)! Aceleração Se G = →V, então D→V/Dt = →a, onde →a é a aceleração: D→V/Dt = ∂→V/∂t + (→V • ∇→) • V = ∂→V/∂t + u • ∂→V/∂x + v • ∂→V/∂y + w • ∂→V/∂z onde, ∂→V/∂t = ∂u/∂t • →i + ∂v/∂t • →j + ∂w/∂t • →k u • ∂→V/∂x = u • ∂u/∂x • →i + u • ∂v/∂x • →j + u • ∂w/∂x • →k v • ∂→V/∂y = v • ∂u/∂y • →i + v • ∂v/∂y • →j + v • ∂w/∂y • →k w • ∂→V/∂z = w • ∂u/∂z • →i + w • ∂v/∂z • →j + w • ∂w/∂z • →k Aceleração Concluindo, →a = ( ∂u/∂t + u • ∂u/∂x + v • ∂u/∂y + w • ∂u/∂z ) • →i {ax} + ( ∂v/∂t + u • ∂v/∂x + v • ∂v/∂y + w • ∂v/∂z ) • →j {ay} + ( ∂w/∂t + u • ∂w/∂x + v • ∂w/∂y + w • ∂w/∂z ) • →k {az} Escoamentos Uni, Bi e Tridimensionais Um campo de escoamento ´e melhor caracterizado pela distribuic¸ ˜ao de velocidade e desse modo o escoamento ´e dito ser uni, bi ou tridimensional se a velocidade do escoamento varia basicamente em uma, duas ou trˆes dimens˜oes respectivamente. Quando a variac¸ ˜ao de velocidade em certas direc¸ ˜oes ´e pequena em relac¸ ˜ao `as outras, as primeiras podem ser ignoradas (erro desprez´ıvel). Para a regi˜ao de perfil de velocidade completamente desenvolvido (trecho de ´area de sec¸ ˜ao constante na figura) o escoamento ´e unidimensional em coordenadas cil´ındricas, mas bidimensional em coordenadas cartesianas! Escoamento Uniforme Como todos os fluidos satisfazem a condic¸ ˜ao de aderˆencia, forc¸osamente s˜ao sempre bi ou tridimensionais. Para simplificac¸ ˜ao, muitas vezes utiliza-se o conceito de escoamento uniforme que deve ser entendido numa sec¸ ˜ao transversal do escoamento. Para um escoamento que ´e dito uniforme numa dada sec¸ ˜ao transversal a velocidade deve ser considerada constante atrav´es de qualquer sec¸ ˜ao normal ao escoamento, como ilustra a figura acima. Para esta figura, tal hip´otese simplifica o problema que pode ser tratado, agora, como unidimensional. Escoamentos Viscosos e N˜ao Viscosos A forc¸a de arrasto que se sente ao colocar a m˜ao para fora de um carro em movimento ´e devida ao atrito viscoso com o ar, `a diferenc¸a de press˜ao (a montante e jusante) ou ambos? Neste exemplo a resposta seria: depende muito mais da diferenc¸a de press˜ao que do atrito viscoso. Mas, como predizer a importˆancia relativa da viscosidade em qualquer instante, para qualquer condic¸ ˜ao de escoamento? A resposta ´e que podemos por meio do c´alculo do n´umero de Reynolds: Re = ρ.V.L/µ. Para Re elevados os efeitos da viscosidade s˜ao desprez´ıveis; para Re pequenos os efeitos viscosos ser˜ao dominantes. Um escoamento onde a viscosidade pode ser desprezada ´e chamado inv´ıscido. Existem muitos desdobramentos relativos `a esta quest˜ao que ser˜ao apresentados `a medida que o curso avance. Na figura acima, em (a) seria a forma das LC previstas para um escoamento inv´ıscido sobre uma esfera, mas na pr´atica, em (b), sabe-se que a viscosidade ´e fundamental para explicar este escoamento espec´ıfico. Escoamentos Laminares e Turbulentos Um escoamento laminar ´e aquele onde as part´ıculas movem-se em camadas lisas, ou lˆaminas. Quando o fluido ´e transl´ucido tem aparˆencia ”vitrificada”. Um escoamento turbulento ´e aquele no qual as part´ıculas misturam-se rapidamente, devido `as flutuac¸ ˜oes aleat´orioas no campo tridimensional de velocidades. Escoamentos turbulentos s˜ao sempre tridimensionais. O que se pode falar ´e apenas de uma direc¸ ˜ao predominante do escoamento, como indicado na figura acima para a componente na direc¸ ˜ao axial (x) do escoamento. Assim, o conceito de regime permanente, quando o escoamento ´e turbulento, deve ser entendido para a m´edia da vari´avel (propriedade) em an´alise: escoamentos turbulentos s´o podem ser permanentes em m´edia. Neste tipo de escoamento as flutuac¸ ˜oes (u′,v′,w′) transportam quantidade de movimento atrav´es das LC’s aumentando a tens˜ao de cisalhamento m´edia. Escoamentos turbulentos apoiam-se em teorias semi-emp´ıricas e em dados experimentais. Turbulˆencia ´e propriedade do escoamento, n˜ao do fluido. Escoamentos Incompress´ıveis e Compress´ıveis Escoamentos nos quais as variac¸ ˜oes da massa espec´ıfica s˜ao desprez´ıveis s˜ao denominados incompress´ıveis; do contr´ario chamam-se compress´ıveis. Gases comportam-se como fluidos compress´ıveis, enquanto l´ıquidos s˜ao, geralmente, incompress´ıveis. Estes apresentam alguma compressibilidade somente quando submetidos a press˜oes muit´ıssimo elevadas. Quando o m´odulo de compressibilidade de um l´ıquido for independente da temperatura, sua massa espec´ıfica passa a ser func¸ ˜ao apenas da press˜ao e o fluido ´e dito barotr´opico. Informac¸ ˜ao de ordem pr´atica: O n´umero de Mach (M) ´e definido como a raz˜ao entre a velocidade m´edia do escoamento, V, e a velocidade do som no meio (fluido), c: M = V/c. Para M < 0,3 a variac¸ ˜ao m´axima da massa espec´ıfica de um g´as ´e menor que 5%. Assim, para 0 < M < 0,3 os escoamentos de gases podem ser considerados incompress´ıveis. Para o ar isso equivale, aproximadamente, a V < 100 m/s. Regimes de Escoamentos Escoamento em regime permanente implica n˜ao haver mudanc¸a das propriedades [de interesse] do escoamento com o passar do tempo. Escoamento em regime transit´orio ´e aquele onde as propriedades do escaomento (n˜ao h´a necessidade de que sejam todas) sofrem alterac¸ ˜ao com o passar do tempo. Os escoamentos neste regime podem ser peri´odicos (escoamento no interior de um motor), ou n˜ao peri´odicos (turbulˆencia). Um escoamento pode ser dito em regime permanente se as propriedades que est˜ao sendo estudas n˜ao variam com o tempo, mesmo que outras (que n˜ao se interessa estudar) estejam variando. Se, por exemplo, a temperatura n˜ao altera as propriedades de interesse num escoamento e ela esteja variando, o escoamento pode ser dito em regime permanente se ela n˜ao for considerada. O regime neste contexto deve ser entendido como caracter´ıstica do escoamento, nunca do fluido. Conceito de Vaz˜ao: vis˜ao simplificada Considere regime permanente: a quantidade de massa que entra deve ser igual a que sai para o mesmo intervalo de tempo. Define-se vaz˜ao m´assica, ˙m [kg/s no SI], por: ˙m = ρ.Q, onde Q ´e a vaz˜ao volum´etrica [m3/s no SI]. Tomando, por exemplo a sec¸ ˜ao de sa´ıda: se a ´area da sec¸ ˜ao transversal desta sa´ıda for A2 e o fluido a atravessa perpendicularmente com velocidade m´edia V2, ent˜ao o volume de fluido que atravessa esta sec¸ ˜ao no intervalo de tempo δt ser´a V2.A2.δt. Assim, a vaz˜ao volum´etria (raz˜ao volume por tempo) ser´a Q2 = V2.A2. Deste modo conclui-se tamb´em que ˙m2 = ρ2.V2.A2. Pela conservac¸ ˜ao da massa, ˙m1 = ˙m2 ⇒ ρ1.V1.A1 = ρ2.V2.A2. Se a massa espec´ıfica for constante (ρ1 = ρ2, fluido incompress´ıvel), ent˜ao V1.A1 = V2.A2 ⇒ Q1 = Q2. Exerc´ıcio de Aula 1 Enunciado: Uma part´ıcula A passa pela origem no instante t = 0, com temperatura TA = 273 K e com velocidade VA = 10 m/s. Ao atingir o ponto de coordenadas (x = 0,1m;y = 0,1m;z = 0,141m) no instante t′ > 0, com temperatura T ′ A = 285 K, uma part´ıcula B est´a passando pela origem (no mesmo instante t′) com temperatura T ′ B = 275 K. Pede-se: (a) As derivadas local, convectiva e material (total) da temperatura na origem e no instante t = 0; (b) A derivada material da temperatura, em vari´aveis de Lagrange, no instante t = 0. [Apostila, exerc´ıcio 2.2] Exerc´ıcio de Aula 2 Enunciado: Um campo de velocidade ´e dado por ⃗V = A.x.⃗i − A.y.⃗j onde as unidades de velocidade est˜ao em m/s; x e y s˜ao dados em metros; A = 0,3 s−1. (a) Obtenha uma equac¸ ˜ao para as linhas de corrente no plano xy; (b) Trace a linha de corrente que passa pelo ponto (x0,y0) = (2,8); (c) Determine a velocidade de uma part´ıcula no ponto (2,8); (d) Se a part´ıcula passando pelo ponto (x0,y0) no instante t = 0 for marcada, determine a sua localizac¸ ˜ao no instante t = 6 s; (e) Qual a velocidade dessa part´ıcula em t = 6 s? (f) Mostre que a equac¸ ˜ao da trajet´oria da part´ıcula ´e a mesma equac¸ ˜ao da linha de corrente. Em que tipo de regime de escoamento isto ocorre? [(FOX; MCDONALD; PRITCHARD, 2006), exemplo 2.1] Exerc´ıcio de Aula 3 Enunciado: A velocidade do fluido ao longo do eixo x mostrado na figura muda linearmente de 6 m/s, no ponto A, para 18 m/s, no ponto B. Determine as acelerac¸ ˜oes nesta direc¸ ˜ao do escoamento nos pontos A, B e C. Admita que o regime de escoamento ´e o permanente. [(MUNSON; YOUNG; OKIISHI, 2004), exerc´ıcio 4.21] Exercício de Aula 4 Enunciado: Água escoa pelo difusor mostrado na figura quando uma válvula é aberta. A velocidade ao longo da linha de centro do difusor é dada, em função do tempo, por \(\vec{V} = u.\vec{i} = V_0. \left(1 - e^{-ct}\right).\left(1 - \frac{x}{l}\right)\vec{i}\), onde \(V_0\), \(c\) e \(l\) são constantes. Determine a aceleração do escoamento em função de \(x\) e \(t\). Se \(V_0 = 3\) m/s e \(l = 1,5\) m, qual o valor de \(c\) (não nulo) necessário para que a aceleração seja nula em qualquer \(x\) e em \(t = 2\) s? Como a aceleração pode ser nula num escoamento onde a vazão em volume aumenta com o tempo? [(MUNSON; YOUNG; OKIISHI, 2004), exercício 4.23] Exerc´ıcio de Aula 5 Enunciado: Ar escoa no canal formado por dois discos paralelos (veja figura). A velocidade do fluido no canal ´e dada por V = V0.R/r, onde R ´e o raio dos discos, r ´e a coordenada radial e V0 ´e a velocidade do fluido na borda do canal. Determine a acelerac¸ ˜ao em r = 0,3; 0,61 e 0,91 m, sabendo que V0 = 1,5 m/s e R = 0,91 m. [(MUNSON; YOUNG; OKIISHI, 2004), exerc´ıcio 4.47] Exerc´ıcio de Aula 6 Enunciado: Dado o movimento plano em que, ⃗V(P,t) = (U + a.t).⃗i + V0.⃗j mostre que as linhas de corrente, no instante t0, s˜ao retas e que as linhas de trajet´orias s˜ao par´abolas. [Apostila, exerc´ıcio 2.5] Exerc´ıcio de Aula 7 Dado o campo de velocidades ⃗V(P,t) = 6.x.⃗i + 6.y.⃗j − 7.t.⃗k determine para t = 10 s e no ponto P(3 m;1,8 m;0) a velocidade e a acelerac¸ ˜ao, usando m´etodo de Euler e de Lagrange. [Apostila, exerc´ıcio 2.13] Referˆencias Bibliogr´aficas FOX, R. W.; MCDONALD, A. T.; PRITCHARD, P. J. Introduc¸ ˜ao `a Mecˆanica dos Fluidos. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. ISBN 978-85-216-1468-5. MUNSON, B. R.; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Fundamentos da Mecˆanica dos Fluidos. 4. ed. S˜ao Paulo: Bl¨ucher, 2004. ISBN 978-85-212-0343-8. POTTER, M. C.; WIGGERT, D. C.; RAMADAN, B. H. Mecˆanica dos Fluidos. 4. ed. S˜ao Paulo: Bl¨ucher, 2014. ISBN 978-85-221-1568-6.

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

DECIMOTESTEINDEXAÇÃO pdf

27

DECIMOTESTEINDEXAÇÃO pdf

Abastecimento de Água

UNIABEU

Vendo foto do pé pdf

1

Vendo foto do pé pdf

Abastecimento de Água

UNIABEU

 TESTEFEDERAL 1697041960029 algebra pdf

3

TESTEFEDERAL 1697041960029 algebra pdf

Abastecimento de Água

UNIABEU

 TESTEFEDERAL 1697805182830 Algebra_231020_093212 pdf

5

TESTEFEDERAL 1697805182830 Algebra_231020_093212 pdf

Abastecimento de Água

UNIABEU

 TESTEINDEXAÇÃO 1725059230486 ER - Fund  Adm  Hosp  Saúde  1  pdf

2

TESTEINDEXAÇÃO 1725059230486 ER - Fund Adm Hosp Saúde 1 pdf

Abastecimento de Água

UNIABEU

 TESTEINAUGUCARACAO 1726967081459 Com Man M1 pdf

44

TESTEINAUGUCARACAO 1726967081459 Com Man M1 pdf

Abastecimento de Água

UNIABEU

 TESTEINDEXACAOBALAFINAL jornalismo pdf

152

TESTEINDEXACAOBALAFINAL jornalismo pdf

Abastecimento de Água

UNIABEU

 TESTEBOLA 2cb57e4c-3e3d-4c4a-91f3-2b710e9b30ca_3 pdf

42

TESTEBOLA 2cb57e4c-3e3d-4c4a-91f3-2b710e9b30ca_3 pdf

Abastecimento de Água

UNIABEU

 TESTEINDEXAÇÃO 1726801887805 GESTÃO-DE-PESSOAS pdf

88

TESTEINDEXAÇÃO 1726801887805 GESTÃO-DE-PESSOAS pdf

Abastecimento de Água

UNIABEU

 TESTEINAUGUCARACAO 1726941056510 Prova 1-2015 pdf

9

TESTEINAUGUCARACAO 1726941056510 Prova 1-2015 pdf

Abastecimento de Água

UNIABEU

Texto de pré-visualização

Introduc¸ ˜ao `a Cinem´atica dos Fluidos PME 3230 - Mecˆanica dos Fluidos I PME/EP/USP Prof. Antonio Luiz Pac´ıfico 2◦ Semestre de 2023 Conte´udo da Aula Introduc¸ ˜ao Descric¸ ˜ao do Movimento dos Fluidos Classificac¸ ˜ao de Escoamentos de Fluidos Conceito de Vaz˜ao Exerc´ıcios Introduc¸ ˜ao A cinem´atica dos fluidos trata do estudo do movimento dos fluidos sem considerar as forc¸as que est˜ao atuando. Cabe `a cinem´atica dos fluidos: ▶ descrever campos de velocidades; ▶ descrever campos de acelerac¸ ˜oes; ▶ descric¸ ˜oes dos movimentos; ▶ auxiliar na visualizac¸ ˜ao dos movimentos dos fluidos. Os fluidos movem-se devido a tens˜oes atuantes sobre eles: tens˜oes normais de compress˜ao (que combinadas resultam na press˜ao sobre o fluido); tens˜oes de cisalhamento. H´a muitos fenˆomenos que ocorrem frequentemente ao nosso redor que permitem a visualizac¸ ˜ao dos escoamentos: ▶ fumac¸a de chamin´es e cigarros; ▶ movimento de nuvens na atmosfera; ▶ movimento de ondas em mares, lagos, rios; ▶ mistura de fluidos de colorac¸ ˜oes diferentes. Exemplos de Visualização Descric¸ ˜ao Euleriana e Langrangiana dos Escoamentos Considere uma grandeza qualquer, G, escalar ou vetorial, que possa ser estudada em func¸ ˜ao do tempo. M´etodo de Lagrange [Joseph L. Lagrange (1736 a 1813)]: consiste em acompanhar a part´ıcula ao longo da sua trajet´oria, de uma posic¸ ˜ao inicial A, para, em cada instante, encontrar o valor da grandeza G = GL(xA,yA,zA,t). O ponto (xA,yA,zA) ´e o ponto inicial e o nome de cada part´ıcula. Este m´etodo aplicado `a mecˆanica dos fluidos resulta em acompanhar muitas part´ıculas, o que torna esta tarefa extremamente dif´ıcil. Por´em, h´a algumas situac¸ ˜oes pr´aticas onde o m´etodo de Lagrange ´e ´util, tais como, a descric¸ ˜ao do movimento de b´oias oceˆanicas, bal˜oes meteorol´ogicos, migrac¸ ˜ao de p´assaros, rastreamento de ve´ıculos por sat´elite. Descric¸ ˜ao Euleriana e Langrangiana dos Escoamentos M´etodo de Euler [Leonhard Euler (1707 a 1783)]: consiste em se fixar um ponto geom´etrico P(xP,yP,zP) para se detectar ai a grandeza f´ısica associada `as part´ıculas que, em diferentes instantes, passam por P. Assim, G = GE(xP,yP,zP,t). Neste caso as grandezas passam a ser func¸ ˜oes tanto do espac¸o como do tempo. A regi˜ao f´ısica do escoamento quando estudada por esse m´etodo recebe o nome de campo de escoamento. Geralmente, o m´etodo de Euler ´e mais utilizado: ▶ na maioria dos casos pr´aticos as part´ıculas n˜ao conservam sua individualidade f´ısica (seja por difus˜ao, seja por turbulˆencia), o que prejudica a descric¸ ˜ao da trajet´oria (se fosse, ent˜ao, utilizado o m´etodo lagrangiano); ▶ as leis f´ısicas obtidas pelo m´etodo euleriano s˜ao mais f´aceis de aplicar em situac¸ ˜oes reais; ▶ a dimens˜ao das part´ıculas num escoamento resulta proibitivo o uso de instrumentos que possam ser utilizados durante sua trajet´oria. Principais Linhas do Escoamento Linha de Trajetória: conjunto de pontos percorridos por uma partícula no campo de escoamento; ela fornece o histórico das localizações da partícula. Matematicamente ela é definida pela integração dos componentes da velocidade: x = ∫ u.dt ; y = ∫ v.dt ; z = ∫ w.dt Linha de Emissão: uma linha instantânea, formada pelos pontos ocupados por todas as partículas originárias de um ponto específico do escoamento. Linha de Corrente: linha instantânea que é tangente em todos os pontos ao vetor velocidade do escoamento. Para uma linha de corrente pode-se escrever: dx/u = dy/v = dz/w = d𝑟̅/𝑉̅ Principais Linhas do Escoamento V V V V V x d r = 0 para uma LC: V r r d y x z LC Observe que, para uma linha de corrente (LC), o produto vetorial ⃗V × d⃗r = 0, pois tanto ⃗V como d⃗r est˜ao na mesma direc¸ ˜ao. Tubo de corrente: ´e um tubo (fict´ıcio) cujas paredes s˜ao formadas por linhas de corrente. Como a velocidade ´e tangente `as linhas de corrente, nenhuma part´ıcula fluida pode atravessar as paredes de um tubo de corrente. Uma tubulac¸ ˜ao ´e um tubo de corrente, assim como um canal aberto. Para escoamentos em regime permanente, as linhas de trajet´oria, de emiss˜ao e de corrente s˜ao todas coincidentes. Campo de Velocidades O campo de velocidades de um fluido é expressado pelos seu vetor velocidade, 𝑉̅, dado por: 𝑉̅ = u(x, y, z, t).𝑖̅ + v(x, y, z, t).𝑗̅ + w(x, y, z, t).𝑘̅ é comum também designar os componentes do vetor velocidade u, v e w por V_x, V_y e V_z, respectivamente. Outras equações importantes relativas à este tópico: 𝑉̅ = d𝑟̅/dt , onde 𝑟̅ = 𝑟̅(x, y, z, t) |𝑉̅| = √u² + v² + w² Derivadas Material, Local e Convectiva A descrição matemática da taxa, ou derivada temporal, de uma propriedade do fluido num escoamento depende do método escolhido para sua descrição: euleriano ou lagrangiano. Como o método euleriano é o mais utilizado, passa-se à dedução de uma taxa neste método para uma grandeza G (genérica), escalar ou vetorial. Considere dois instantes sucessivos, 1 e 2. De tal modo que se pode escrever para cada um deles: G1 = G(x1, y1, z1, t1) e G2 = G(x2, y2, z2, t2). Para prever o valor de G2 conhecendo-se G1 pode-se utilizar a expansão em série de Taylor a partir do ponto 1: G2 = G1 + (∂G/∂x)_1 * (x2 - x1) + (∂G/∂y)_1 * (y2 - y1) + (∂G/∂z)_1 * (z2 - z1) + (∂G/∂t)_1 * (t2 - t1) + TOS Derivadas Material, Local e Convectiva Dividindo-se a eq. anterior por (t2 - t1) e ignorando os termos de ordem superior, obtém-se: (G2 - G1) / (t2 - t1) = (∂G/∂x)_1 * (x2 - x1) / (t2 - t1) + (∂G/∂y)_1 * (y2 - y1) / (t2 - t1) + (∂G/∂z)_1 * (z2 - z1) / (t2 - t1) + (∂G/∂t)_1 Na eq. acima, o lado esquerdo é a taxa média de variação (temporal) da grandeza G quando o fluido se move da posição 1 para a posição 2. No limite, quando t2 → t1: lim (t2→t1) (G2 - G1) / (t2 - t1) = dG/dt ≡ DG/Dt onde DG/Dt é conhecida como derivada material (ou substancial, ou total) e representa a variação instantânea da grandeza G do elemento fluido através do ponto 1. Derivadas Material, Local e Convectiva Para os outros termos, quando t2 → t1: lim (t2→t1) (x2 - x1) / (t2 - t1) = u ; lim (t2→t1) (y2 - y1) / (t2 - t1) = v ; lim (t2→t1) (z2 - z1) / (t2 - t1) = w Assim, DG/Dt = u · ∂G/∂x + v · ∂G/∂y + w · ∂G/∂z + ∂G/∂t Introduzindo o operador ∇: ∇ = ∂/∂x · î + ∂/∂y · ĵ + ∂/∂z · k̂ obtém-se, finalmente: DG/Dt = ∂G/∂t + (𝑉 ̅ · ∇ ̅) · G ≡ derivada material derivada local derivada convectiva Derivadas Material, Local e Convectiva A derivada local, ∂G/∂t, é o termo que se anula quando o escoamento encontra-se em regime permanente. Exemplo para interpretação: ”Em uma tubulação, a aceleração local aparece se uma válvula está sendo aberta ou fechada; e a aceleração convectiva ocorre na vizinhança de uma mudança da geometria da tubulação, tal como o estreitamento da seção ou um cotovelo. Em ambos os casos as partículas mudam de velocidade, mas por razões totalmente diferentes.”[(POTTER; WIGGERT; RAMADAN, 2014)] Se G é um vetor, então primeiro deve-se fazer o produto →V • ∇→ e, então, aplicar o resultado a G. Se G é um escalar, é indiferente escrever (→V • ∇→) .G ou →V • ∇→.G. Derivadas Material, Local e Convectiva Numa descric¸ ˜ao lagrangiana, a derivada material ´e dada simplesmente por: DGL Dt = lim ∆t→0 GL(xA,yA,zA,t +∆t)− GL(xA,yA,zA,t) ∆t OBS: lembrar que o ponto (xA,yA,zA) define o ponto inicial (que ´e usado ent˜ao como nome) de uma part´ıcula espec´ıfica. Embora mais simples matematicamente falando, sua dificuldade consiste em obter os valores da grandeza G de cada part´ıcula `a medida que passa o tempo (e a part´ıcula, portanto, move-se)! Aceleração Se G = →V, então D→V/Dt = →a, onde →a é a aceleração: D→V/Dt = ∂→V/∂t + (→V • ∇→) • V = ∂→V/∂t + u • ∂→V/∂x + v • ∂→V/∂y + w • ∂→V/∂z onde, ∂→V/∂t = ∂u/∂t • →i + ∂v/∂t • →j + ∂w/∂t • →k u • ∂→V/∂x = u • ∂u/∂x • →i + u • ∂v/∂x • →j + u • ∂w/∂x • →k v • ∂→V/∂y = v • ∂u/∂y • →i + v • ∂v/∂y • →j + v • ∂w/∂y • →k w • ∂→V/∂z = w • ∂u/∂z • →i + w • ∂v/∂z • →j + w • ∂w/∂z • →k Aceleração Concluindo, →a = ( ∂u/∂t + u • ∂u/∂x + v • ∂u/∂y + w • ∂u/∂z ) • →i {ax} + ( ∂v/∂t + u • ∂v/∂x + v • ∂v/∂y + w • ∂v/∂z ) • →j {ay} + ( ∂w/∂t + u • ∂w/∂x + v • ∂w/∂y + w • ∂w/∂z ) • →k {az} Escoamentos Uni, Bi e Tridimensionais Um campo de escoamento ´e melhor caracterizado pela distribuic¸ ˜ao de velocidade e desse modo o escoamento ´e dito ser uni, bi ou tridimensional se a velocidade do escoamento varia basicamente em uma, duas ou trˆes dimens˜oes respectivamente. Quando a variac¸ ˜ao de velocidade em certas direc¸ ˜oes ´e pequena em relac¸ ˜ao `as outras, as primeiras podem ser ignoradas (erro desprez´ıvel). Para a regi˜ao de perfil de velocidade completamente desenvolvido (trecho de ´area de sec¸ ˜ao constante na figura) o escoamento ´e unidimensional em coordenadas cil´ındricas, mas bidimensional em coordenadas cartesianas! Escoamento Uniforme Como todos os fluidos satisfazem a condic¸ ˜ao de aderˆencia, forc¸osamente s˜ao sempre bi ou tridimensionais. Para simplificac¸ ˜ao, muitas vezes utiliza-se o conceito de escoamento uniforme que deve ser entendido numa sec¸ ˜ao transversal do escoamento. Para um escoamento que ´e dito uniforme numa dada sec¸ ˜ao transversal a velocidade deve ser considerada constante atrav´es de qualquer sec¸ ˜ao normal ao escoamento, como ilustra a figura acima. Para esta figura, tal hip´otese simplifica o problema que pode ser tratado, agora, como unidimensional. Escoamentos Viscosos e N˜ao Viscosos A forc¸a de arrasto que se sente ao colocar a m˜ao para fora de um carro em movimento ´e devida ao atrito viscoso com o ar, `a diferenc¸a de press˜ao (a montante e jusante) ou ambos? Neste exemplo a resposta seria: depende muito mais da diferenc¸a de press˜ao que do atrito viscoso. Mas, como predizer a importˆancia relativa da viscosidade em qualquer instante, para qualquer condic¸ ˜ao de escoamento? A resposta ´e que podemos por meio do c´alculo do n´umero de Reynolds: Re = ρ.V.L/µ. Para Re elevados os efeitos da viscosidade s˜ao desprez´ıveis; para Re pequenos os efeitos viscosos ser˜ao dominantes. Um escoamento onde a viscosidade pode ser desprezada ´e chamado inv´ıscido. Existem muitos desdobramentos relativos `a esta quest˜ao que ser˜ao apresentados `a medida que o curso avance. Na figura acima, em (a) seria a forma das LC previstas para um escoamento inv´ıscido sobre uma esfera, mas na pr´atica, em (b), sabe-se que a viscosidade ´e fundamental para explicar este escoamento espec´ıfico. Escoamentos Laminares e Turbulentos Um escoamento laminar ´e aquele onde as part´ıculas movem-se em camadas lisas, ou lˆaminas. Quando o fluido ´e transl´ucido tem aparˆencia ”vitrificada”. Um escoamento turbulento ´e aquele no qual as part´ıculas misturam-se rapidamente, devido `as flutuac¸ ˜oes aleat´orioas no campo tridimensional de velocidades. Escoamentos turbulentos s˜ao sempre tridimensionais. O que se pode falar ´e apenas de uma direc¸ ˜ao predominante do escoamento, como indicado na figura acima para a componente na direc¸ ˜ao axial (x) do escoamento. Assim, o conceito de regime permanente, quando o escoamento ´e turbulento, deve ser entendido para a m´edia da vari´avel (propriedade) em an´alise: escoamentos turbulentos s´o podem ser permanentes em m´edia. Neste tipo de escoamento as flutuac¸ ˜oes (u′,v′,w′) transportam quantidade de movimento atrav´es das LC’s aumentando a tens˜ao de cisalhamento m´edia. Escoamentos turbulentos apoiam-se em teorias semi-emp´ıricas e em dados experimentais. Turbulˆencia ´e propriedade do escoamento, n˜ao do fluido. Escoamentos Incompress´ıveis e Compress´ıveis Escoamentos nos quais as variac¸ ˜oes da massa espec´ıfica s˜ao desprez´ıveis s˜ao denominados incompress´ıveis; do contr´ario chamam-se compress´ıveis. Gases comportam-se como fluidos compress´ıveis, enquanto l´ıquidos s˜ao, geralmente, incompress´ıveis. Estes apresentam alguma compressibilidade somente quando submetidos a press˜oes muit´ıssimo elevadas. Quando o m´odulo de compressibilidade de um l´ıquido for independente da temperatura, sua massa espec´ıfica passa a ser func¸ ˜ao apenas da press˜ao e o fluido ´e dito barotr´opico. Informac¸ ˜ao de ordem pr´atica: O n´umero de Mach (M) ´e definido como a raz˜ao entre a velocidade m´edia do escoamento, V, e a velocidade do som no meio (fluido), c: M = V/c. Para M < 0,3 a variac¸ ˜ao m´axima da massa espec´ıfica de um g´as ´e menor que 5%. Assim, para 0 < M < 0,3 os escoamentos de gases podem ser considerados incompress´ıveis. Para o ar isso equivale, aproximadamente, a V < 100 m/s. Regimes de Escoamentos Escoamento em regime permanente implica n˜ao haver mudanc¸a das propriedades [de interesse] do escoamento com o passar do tempo. Escoamento em regime transit´orio ´e aquele onde as propriedades do escaomento (n˜ao h´a necessidade de que sejam todas) sofrem alterac¸ ˜ao com o passar do tempo. Os escoamentos neste regime podem ser peri´odicos (escoamento no interior de um motor), ou n˜ao peri´odicos (turbulˆencia). Um escoamento pode ser dito em regime permanente se as propriedades que est˜ao sendo estudas n˜ao variam com o tempo, mesmo que outras (que n˜ao se interessa estudar) estejam variando. Se, por exemplo, a temperatura n˜ao altera as propriedades de interesse num escoamento e ela esteja variando, o escoamento pode ser dito em regime permanente se ela n˜ao for considerada. O regime neste contexto deve ser entendido como caracter´ıstica do escoamento, nunca do fluido. Conceito de Vaz˜ao: vis˜ao simplificada Considere regime permanente: a quantidade de massa que entra deve ser igual a que sai para o mesmo intervalo de tempo. Define-se vaz˜ao m´assica, ˙m [kg/s no SI], por: ˙m = ρ.Q, onde Q ´e a vaz˜ao volum´etrica [m3/s no SI]. Tomando, por exemplo a sec¸ ˜ao de sa´ıda: se a ´area da sec¸ ˜ao transversal desta sa´ıda for A2 e o fluido a atravessa perpendicularmente com velocidade m´edia V2, ent˜ao o volume de fluido que atravessa esta sec¸ ˜ao no intervalo de tempo δt ser´a V2.A2.δt. Assim, a vaz˜ao volum´etria (raz˜ao volume por tempo) ser´a Q2 = V2.A2. Deste modo conclui-se tamb´em que ˙m2 = ρ2.V2.A2. Pela conservac¸ ˜ao da massa, ˙m1 = ˙m2 ⇒ ρ1.V1.A1 = ρ2.V2.A2. Se a massa espec´ıfica for constante (ρ1 = ρ2, fluido incompress´ıvel), ent˜ao V1.A1 = V2.A2 ⇒ Q1 = Q2. Exerc´ıcio de Aula 1 Enunciado: Uma part´ıcula A passa pela origem no instante t = 0, com temperatura TA = 273 K e com velocidade VA = 10 m/s. Ao atingir o ponto de coordenadas (x = 0,1m;y = 0,1m;z = 0,141m) no instante t′ > 0, com temperatura T ′ A = 285 K, uma part´ıcula B est´a passando pela origem (no mesmo instante t′) com temperatura T ′ B = 275 K. Pede-se: (a) As derivadas local, convectiva e material (total) da temperatura na origem e no instante t = 0; (b) A derivada material da temperatura, em vari´aveis de Lagrange, no instante t = 0. [Apostila, exerc´ıcio 2.2] Exerc´ıcio de Aula 2 Enunciado: Um campo de velocidade ´e dado por ⃗V = A.x.⃗i − A.y.⃗j onde as unidades de velocidade est˜ao em m/s; x e y s˜ao dados em metros; A = 0,3 s−1. (a) Obtenha uma equac¸ ˜ao para as linhas de corrente no plano xy; (b) Trace a linha de corrente que passa pelo ponto (x0,y0) = (2,8); (c) Determine a velocidade de uma part´ıcula no ponto (2,8); (d) Se a part´ıcula passando pelo ponto (x0,y0) no instante t = 0 for marcada, determine a sua localizac¸ ˜ao no instante t = 6 s; (e) Qual a velocidade dessa part´ıcula em t = 6 s? (f) Mostre que a equac¸ ˜ao da trajet´oria da part´ıcula ´e a mesma equac¸ ˜ao da linha de corrente. Em que tipo de regime de escoamento isto ocorre? [(FOX; MCDONALD; PRITCHARD, 2006), exemplo 2.1] Exerc´ıcio de Aula 3 Enunciado: A velocidade do fluido ao longo do eixo x mostrado na figura muda linearmente de 6 m/s, no ponto A, para 18 m/s, no ponto B. Determine as acelerac¸ ˜oes nesta direc¸ ˜ao do escoamento nos pontos A, B e C. Admita que o regime de escoamento ´e o permanente. [(MUNSON; YOUNG; OKIISHI, 2004), exerc´ıcio 4.21] Exercício de Aula 4 Enunciado: Água escoa pelo difusor mostrado na figura quando uma válvula é aberta. A velocidade ao longo da linha de centro do difusor é dada, em função do tempo, por \(\vec{V} = u.\vec{i} = V_0. \left(1 - e^{-ct}\right).\left(1 - \frac{x}{l}\right)\vec{i}\), onde \(V_0\), \(c\) e \(l\) são constantes. Determine a aceleração do escoamento em função de \(x\) e \(t\). Se \(V_0 = 3\) m/s e \(l = 1,5\) m, qual o valor de \(c\) (não nulo) necessário para que a aceleração seja nula em qualquer \(x\) e em \(t = 2\) s? Como a aceleração pode ser nula num escoamento onde a vazão em volume aumenta com o tempo? [(MUNSON; YOUNG; OKIISHI, 2004), exercício 4.23] Exerc´ıcio de Aula 5 Enunciado: Ar escoa no canal formado por dois discos paralelos (veja figura). A velocidade do fluido no canal ´e dada por V = V0.R/r, onde R ´e o raio dos discos, r ´e a coordenada radial e V0 ´e a velocidade do fluido na borda do canal. Determine a acelerac¸ ˜ao em r = 0,3; 0,61 e 0,91 m, sabendo que V0 = 1,5 m/s e R = 0,91 m. [(MUNSON; YOUNG; OKIISHI, 2004), exerc´ıcio 4.47] Exerc´ıcio de Aula 6 Enunciado: Dado o movimento plano em que, ⃗V(P,t) = (U + a.t).⃗i + V0.⃗j mostre que as linhas de corrente, no instante t0, s˜ao retas e que as linhas de trajet´orias s˜ao par´abolas. [Apostila, exerc´ıcio 2.5] Exerc´ıcio de Aula 7 Dado o campo de velocidades ⃗V(P,t) = 6.x.⃗i + 6.y.⃗j − 7.t.⃗k determine para t = 10 s e no ponto P(3 m;1,8 m;0) a velocidade e a acelerac¸ ˜ao, usando m´etodo de Euler e de Lagrange. [Apostila, exerc´ıcio 2.13] Referˆencias Bibliogr´aficas FOX, R. W.; MCDONALD, A. T.; PRITCHARD, P. J. Introduc¸ ˜ao `a Mecˆanica dos Fluidos. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. ISBN 978-85-216-1468-5. MUNSON, B. R.; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Fundamentos da Mecˆanica dos Fluidos. 4. ed. S˜ao Paulo: Bl¨ucher, 2004. ISBN 978-85-212-0343-8. POTTER, M. C.; WIGGERT, D. C.; RAMADAN, B. H. Mecˆanica dos Fluidos. 4. ed. S˜ao Paulo: Bl¨ucher, 2014. ISBN 978-85-221-1568-6.

Sua Nova Sala de Aula

Sua Nova Sala de Aula

Empresa

Central de ajuda Contato Blog

Legal

Termos de uso Política de privacidade Política de cookies Código de honra

Baixe o app

4,8
(35.000 avaliações)
© 2025 Meu Guru®